Na segunda-feira ela resolveu ir ao mercado. Precisava comer certo? Chegando lá, pegou o carrinho, que acabou descobrindo ter a roda estragada, e seguiu na grande missão que tinha pela frente. Ao passar por um dos corredores, apaixonou-se. Sim, apaixonou-se strictu sensu. Já pensam vocês, românticos incuráveis, que a heroína dessa história caiu de amores por um belo gajo. Pois se enganam. A mocinha caiu de amores por uma grande caneca laranja, escondidinha no meio de tantas outras canecas. "Pobre da canequinha laranja" pensou, "tão sozinha no meio de tantas outras canecas metidas." Pegou a caneca laranja, colocou-a no carrinho e quando a canequinha se deu conta estava cheia de café com leite na casa da mocinha. Enquanto isso, na cabeça da jovem cresciam ideias (sem acento, reforma na língua portuguesa né?). "E se pudessemos comprar aquelas pessoas das quais gostassemos!? Seria tão mais fácil". E de fato seria.
Primeiro, chegamos na loja que vende amores, percorremos as prateleiras para ver qual mais nos apetece e o compramos. Claro que todos os amores da loja teriam a garantia de durarem a vida toda. Pronto, todos estariam ao lado daquele que escolheram e fim. É, mas amores não se compram em loja e canecas laranja não tem sentimentos...
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário